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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

SE O FARDO É LEVE PORQUE ESTÁ PESADO ?(**)




I João 5:1-4.

É pesado servir a Deus? A grande verdade da vida cristã é que não é pesado servir ao Senhor, pelo contrário, é motivo de alegria e prazer. João disse que os mandamentos do Senhor não são penosos. Por vezes até pensamos que os mandamentos de Deus não são penosos, mas não servem para nós.

Por outro lado, muitos se sentem pesados, cheios de cargas e estão cansados de servir a Deus, pensam que é muito duro e difícil ser um cristão. Mas Jesus disse: "O meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mt 11:30).

Meditar na Palavra de Deus, orar e envolver-se na obra do Senhor tem sido um prazer para nós ou uma obrigação religiosa? A vida cristã se compõe basicamente de 5 fases. Todos nós, mais cedo ou mais tarde, passaremos por estas 5 etapas:

1- Descobrimento. É quando a pessoa descobre a Bíblia e a mensagem do evangelho.

2- Paixão. É quando a pessoa está apaixonada pela Bíblia, não perde nenhum culto, coloca adesivo no carro, escuta somente CDs de mensagens e músicas cristãs.

3- Realismo. É quando a pessoa se decepciona com os irmãos da igreja, quando estes demonstram erros e falhas.

4- Acomodação. É quando diante de tudo o que a pessoa vê, ela se acomoda. Ela já conhece alguns versículos bíblicos, sabe o momento de orar, ofertar, louvar, enfim, se torna religioso.

5- Obrigação. É quando a pessoa vai à igreja para não ser "cobrada" por seus líderes, ou por medo de Deus, achando que Ele poderá trazer castigo.

Em qual fase estamos? Temos então dois desafios: Quando os mandamentos de Deus se tornam penosos para nós? Como podemos viver uma vida cristã sem peso?

Quando os mandamentos de Deus se tornam penosos para nós?

1- Quando a religião impõe exigências que não tem nada a ver com Deus.

A religião coloca sobre nós exigências que nem o próprio Deus requer. O resultado é que a carga religiosa se torna mais pesada do que deveria ser. É por isso que acabamos morrendo na nossa paixão.

Muitas exigências dentro das igrejas não têm nada a ver com Deus. São meros mecanismos humanos de afirmação do poder religioso, ou seja, o pastor que se firma na sua autoridade com exigências que não tem nada a ver com Deus. Perdemos tempo discutindo besteiras, usos e costumes, se podemos ou não utilizar bateria no louvor, se podemos ou não bater palmas durante os cânticos etc. São tantas leis e exigências que chega um ponto da vida cristã que já não sabemos mais se é bom ou ruim servir ao Senhor.

2- Quando a religião desenvolve um sistema para agradar a Deus na base da causa e efeito.

Entendemos Deus da seguinte maneira: "Se você fizer tal coisa, você terá a sua recompensa, para o bem ou para o mal". Temos um conceito de Deus como um criador que criou leis invioláveis, e aquele que cumprir as leis será abençoado, mas quem deixa de cumpri-las receberá maldição. Desenvolvemos um conceito de religião muito policiado, em outras palavras, Deus se torna um supremo fiscal da nossa vida e um Deus impessoal. Então pensamos que se falharmos na vida, virá castigo e morte para nós. O resultado é que passamos a cumprir os mandamentos por medo e não com alegria.

Uma das grandes verdades bíblicas é que temos um Deus que é muito mais amoroso do que guardador da lei. Ele é muito mais guardador de rebanhos do que guardador de livros. Ele é muito mais guardador de vidas do que guardador de preceitos. Então obedecemos a Deus não por medo, mas porque descobrimos um cuidado dele para com a nossa vida.

Deus é mais amoroso do que consistente. Muitas vezes Deus voltou com a sua palavra em nome do amor. Exemplos: Deus ia destruir Nínive, mas o povo se arrependeu e Deus voltou atrás com a sua palavra. Jonas se irritou com Deus, mas o amor de Deus foi maior que a sua promessa. Jesus esteve com uma mulher Cananéia e ela queria que ele atendesse a sua necessidade, mas o Senhor disse que não atenderia porque não poderia dar o pão dos filhos (judeus) para os cachorros (gentios). Ela insistiu pelas migalhas, então Jesus voltou atrás e atendeu a necessidade daquela mulher. Então, não precisamos obedecer a Deus por medo da lei, pois Ele joga fora a lei em nome do amor.

3- Quando olhamos para Deus muito mais como um Juiz do que como um Pai.

Desenvolvemos um conceito de juiz que não é o conceito hebraico, e sim o conceito de juiz grego e romano que são como os nossos juízes de hoje. O juiz hebraico era o patriarca e pai muitas vezes. Quando ia julgar uma causa, o juiz além de ser juiz era também um pai. Temos dificuldades em obedecer às leis de Deus porque entendemos que elas vêm de um juiz e não de um pai. Por que se torna pesado para nós servir a Deus? Por que ninguém gosta de leis e nem de ser mandado.

Vivemos numa sociedade onde as leis são feitas no congresso, então surgem os impostos. O imposto é uma imposição, é uma lei que surge de cima para baixo e temos que "engolir" e obedecer. Pensamos que as leis de Deus também são assim: "impostos". As leis de Deus não são uma imposição, mas é mais um conselho de um pai. Exemplo: Quando um médico diz para uma pessoa que tem câncer para ela não fumar porque poderá se prejudicar, isso não é uma imposição, é mais que isso, é um conselho.

Obedecemos ao Senhor não porque é uma imposição ou obrigação, mas porque temos um pai que deseja o nosso bem e nos alerta com amor sobre os riscos que podemos correr. Infelizmente vemos o Senhor como um juiz austero e duro que passa leis que nos são impostas, e não como um pai amoroso que deseja o nosso melhor.

4- Quando criamos mecanismos de defesa que desenvolvemos em nós mesmos.

Quando nos protegemos daquilo que somos fracos acabamos exigindo mais dos outros. Por exemplo, o que ora muito e trabalha pouco é impaciente com o que trabalha muito e não ora e vice-versa. Os nossos níveis de exigências se tornam cada vez mais intolerantes e nos tornamos menos misericordiosos. O resultado disso é que os nossos relacionamentos se tornam cada vez mais problemáticos, pesados e por isso muitos dizem que é difícil servir a Deus.

Como podemos viver uma vida cristã sem peso?

1- Nascendo de novo (vs. 1).

Precisamos ter uma nova experiência com Deus, nascer de novo. Nossa natureza precisa ser resgatada e restaurada no poder do Espírito Santo. O apóstolo Paulo declarou: "Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia; Somos reputados como ovelhas para o matadouro" (Rm 8:36). Temos que nascer de novo todos os dias e sermos gerados pelo Espírito Santo de Deus todos os dias, e se não for assim a vida cristã ficará pesada, porque estaremos vivendo com valores passados numa nova realidade de vida. Não adianta colocarmos remendos numa nova realidade, colocarmos vinho novo em frascos velhos, mas o frasco precisa ser regenerado, remodelado e refeito.

O nosso grande problema é que tivemos uma experiência com Deus, mas essa experiência ficou para trás e não estamos mais no processo diário e contínuo de nascermos de novo no poder do Espírito Santo de Deus. A restauração da nossa natureza aos propósitos iniciais de Deus é o que torna os mandamentos leves.

2- Amando a Deus (vs. 2 e 3).

O amor torna tudo leve. Como podemos agradar a Deus? Dedicando tempo com Ele e não fazendo nada que saibamos que está errado, então agradaremos a Deus.

Quando amamos alguém ou alguma coisa tudo se torna leve, mas quando não amamos tudo se torna um desastre. O que é que Deus requer de nós? Que o amemos. "Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento" (Mc 12:30). "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele" (Jo 14:21).

Quando amamos a Deus o nosso servir a Ele se torna leve. "Oh! quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia" (Sl 119:97). "Deleito-me em fazer a tua vontade, ó Deus meu; sim, a tua lei está dentro do meu coração" (Sl 40:8).

3- Confiando no caráter de Deus (vs. 4).

Quando falamos sobre a fé, temos que entender que existem diversas dimensões: a fé que move montanhas, a fé que se confunde com esperança, a fé que ajuda o próximo, a fé que se confirma em obras, a fé que espera, e a fé que descansa no caráter de Deus. A única dimensão de fé que torna o nosso servir a Deus leve é a fé que descansa no caráter de Deus. Esta é a fé que vence o mundo e torna os mandamentos de Deus não penosos.

Quando Deus nos pedir alguma coisa, se não tivermos confiança no caráter dele, se não crermos que aquilo que nos pediu será para o nosso bem e uma proteção sobre a nossa vida, então iremos encarar essa orientação como uma "cobrança" e o nosso servir a Deus se tornará pesado. Mas se descansarmos no caráter de Deus, as orientações que Ele nos der não as receberemos como "cobranças", e sim entenderemos que Ele nos ama, que tem o melhor para nós e não quer nos ver destruídos e derrotados.

Por que andamos irriquietos? Por que os mandamentos de Deus se tornaram penosos para nós? Porque ainda não aprendemos a descansar em Deus. "Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera" (Is 64:4). "Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará" (Sl 37:5). O nosso grande problema é que tomamos as responsabilidades que são de Deus e tentamos resolver com as nossas próprias forças, então a nossa vida se torna uma desgraça e um desastre porque não confiamos no caráter de Deus.

Fé é descansar em Deus durante o tempo que for necessário. Qual é o maior aleijão que uma pessoa pode ter na vida? O medo. Qual é o melhor momento da nossa vida? É o agora. Qual é o maior erro que podemos cometer? É desistir. Qual é o maior inimigo que temos? Somos nós mesmos. Qual é a maior facilidade que temos? Criticar os outros. Qual é a maior necessidade que precisamos ter? O bom senso. Qual é o maior dom que podemos herdar de Deus? O perdão. Qual é a maior descoberta? É o caráter de Deus que nos ajudará a descansar que Ele nos levará até o fim da jornada e dará a coroa da vida aos que o amam. Os mandamentos do Senhor não são pesados!

"A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos símplices. Os preceitos do Senhor são retos e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e ilumina os olhos. O temor do Senhor é limpo, e permanece eternamente; os juízos do Senhor são verdadeiros e justos juntamente. Mais desejáveis são do que o ouro, sim, do que muito ouro fino; e mais doces do que o mel e o licor dos favos" (Sl 19:7-10).
(**) Texto de Ronaldo

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O MUSICO COMPROMETIDO COM DEUS 2


2- Conhecer o Senhor e ter intimidade com Ele.

O rei Davi desfrutava de intimidade com o Senhor. Conhecia os anseios do coração do Pai, era seu amigo e o amava de todo coração. Quando lemos os salmos escritos por ele percebemos que suas composições exalavam amor e adoração a Deus.

Certa vez, Jesus disse aos seus discípulos: Eu sou o bom pastor, e o bom pastor conhece suas ovelhas e por elas é conhecido. Assim como a ovelha conhece a voz do seu pastor, nós também precisamos aprender a conhecer a voz do nosso Senhor. Para tanto, precisamos ter mais intimidade com Deus. Muitos estão como ovelhas perdidas no meio do rebanho porque não conhecem a voz do bom pastor. Tais pessoas não possuem nenhum nível de intimidade com Deus.

Muitos se relacionam com o Senhor de forma superficial, não possuindo uma relação mais profunda e significativa com Ele. Não conhecem a sua Palavra e não têm prazer de orar. Como uma pessoa que não conhece a Deus pode ser útil em seu serviço? Que ministério pode ter alguém que não tem um vivo e intenso relacionamento com Deus? Devemos entender que trabalhar para Deus não significa ter intimidade com Ele.

A oração e o conhecimento da Palavra de Deus são a base de todo ministério na Igreja. Podemos ser excelentes músicos, mas, se não fizermos da oração e do estudo da Palavra um estilo de vida, nunca poderemos desenvolver um ministério autêntico e abençoador. Mais do que músicos excelentes, devemos ser homens e mulheres de Deus.

Aquele que é um verdadeiro adorador sabe que seu relacionamento com Deus não se restringe apenas ao período de louvor no momento de culto, mas a adoração está em tudo que ele faz, diz, pensa ou sente. Aqueles que exercem um ministério na Casa de Deus devem saber que, para que o seu serviço a Deus tenha mais unção e poder, só existe um caminho: o altar.

Se você também deseja andar no temor do Senhor, ser mais comprometido com Ele e ser achado como uma pessoa segundo o coração de Deus, busque conhecê-lo mais por meio da oração e da leitura da Palavra. Busque intimidade com Deus. “O Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança” (Sl 25:14).

Deus está levantando uma nova geração de músicos quebrantados, humildes, servos e verdadeiramente comprometidos com o Senhor e com Sua Palavra! Você já faz parte desta geração?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

O MÚSICO COMPROMETIDO COM DEUS - 1




“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria...” – Salmo 111:10.

Todos os homens e mulheres verdadeiramente comprometidos com Deus, o levam a sério. Andar no temor do Senhor e levá-lo a sério não significa ser uma pessoa perfeita, que nunca comete erros na vida e que sempre acerta em tudo o que faz, mas significa ter um coração quebrantado e disposto a aprender, é ter um coração disponível em conhecer o Senhor e ter intimidade com Ele. Vejamos estas virtudes:

1- Coração quebrantado e disposto a aprender.
Uma das marcas de uma pessoa quebrantada é que ela deseja andar no temor do Senhor, que significa como mencionei, levar Deus a sério.
Parece que muitos que ministram na Igreja não têm temor de Deus em seu coração, porque se sentem aptos a ministrar apesar de estarem com a vida imersa em pecados, sem demonstrarem qualquer sinal de arrependimento. Adorar a Deus dessa forma é como oferecer fogo estranho em seu altar.
Nenhum músico, nenhum adorador pode entrar na presença de Deus sem se quebrantar diante dele, confessando seus pecados e rogando pelo seu perdão.

Ora, aqueles que conhecem a vida de rei Davi, por exemplo, sabem o quanto ele era vulnerável e falho como homem. Ele fora capaz de tomar atitudes totalmente reprováveis, como cometer adultério, matar, mentir, trair sua nação e cometer vários erros de julgamento. Era um péssimo administrador e, ainda, incapaz de cuidar bem de sua própria casa.
Quando lemos a respeito de sua vida e vemos quantos erros ele cometeu, podemos questionar: por que, então, Davi era um homem segundo o coração de Deus? A resposta surge à medida que continuamos lendo sua história e percebemos o quanto Davi se quebrantava diante do Pai, com humildade e arrependimento. Ele não só demonstrava um profundo arrependimento pelos pecados que cometia como também tirava lições de seus próprios erros. Isto é andar no temor do Senhor!

Davi era um homem humilde e pronto a aprender. Sua humildade fazia com que seus ouvidos estivessem abertos para acolher as palavras de seus críticos e até de seus oponentes. Além disso, Davi estava disposto a seguir os profetas de Deus.

Foram precisamente estas duas virtudes – a humildade e o coração pronto a aprender – que fizeram Davi ser considerado por Deus como o melhor líder de Israel. “... diz o Senhor, mas o homem para quem olharei é este: o aflito e quebrantado de espírito e que treme da minha Palavra” (Is 66:2).

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

AS MARCAS DE UM ADORADOR - III



"... Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade" - Atos 13:22b.


3- "QUE FARÁ TUDO O QUE FOR DA MINHA VONTADE".

Assim como havia no coração de Davi a disposição de fazer toda a vontade de Deus e não apenas parte dela, nosso coração deve estar totalmente inclinado à obediência ao Senhor.

Devemos ser obedientes à sua voz, senão estaremos nos rebelando contra o próprio Deus e sua autoridade. E tão sério quanto a feitiçaria é o peca­do da rebeldia: "Pois a rebeldia é como o pecado da feitiça­ria..." (I Sm 15:23a).

No universo existem apenas a vontade de Deus e a do diabo. Por isso, certa vez, Jesus fez a seguinte afirmação: "Aquele que não está comigo, está contra mim; e aquele que comigo não ajunta, espalha" (Mt 12:30). E em outra ocasião afirmou que não podemos servir a dois se­nhores, pois ou servimos e obedecemos a Deus ou ao diabo. Não existe meio-termo. Será que a sua vida está no centro da vontade de Deus? O Senhor encontra­ria em você a firme determinação de obe­decê-lo?

Para sermos obreiros aprovados precisamos estar no centro da vontade de Deus. Ser usados por Ele não é o suficiente, pois Ele usa quem quer e na hora que quiser. Antes, precisamos ser aprovados por Deus. Muitos têm sido, de certa forma, usados pelo Senhor, mas poucos têm sido aprovados diante dele.

Apesar de muitas vezes julgarmos difícil ver a vonta­de de Deus como o melhor para nós, devemos crer que, segundo a sabedoria e o vasto conhecimento que Ele possui a respeito de todas as coisas, Deus sabe exata­mente o que é melhor para a nossa vida.

No ministério da música, bem como em todos os ministérios da Igreja, existem as vantagens e as dificuldades peculiares ao exercício de cada serviço no Corpo. Participar ativamente de um ministério pode trazer muita alegria ao nosso coração, como também muitas dores e preocupações.

Há aqueles que desejam ter apenas o "bônus" do ministério, sem querer pagar o "ônus", o preço do serviço a Deus. Só se interessam por aquilo que o ministério pode oferecer de bom. São pessoas que normalmente querem apenas os aplausos, a visibilidade, o reconhecimento, mas não querem ser realmente servos.

Se não queremos servir, não podemos ter ministério algum na Igreja, pois ser um ministro significa servir e doar-se ao outro. O próprio Cristo disse que não veio para ser servido, mas para servir: ". como o Filho do homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos" (Mt 20:28).

Todos os cristãos são chamados a servir a Deus. O servo não é dono de si mesmo, nem possui direitos, mas vive para servir a outros.

Embora tenhamos diferentes dons e habilidades, o nosso chamado ao serviço não se restringe apenas ao ministério do qual fazemos parte. Isso significa que o fato de pertencermos a um ministério específico não nos isenta de trabalharmos e servirmos aos irmãos em outras áreas. Os músicos não são chamados apenas para tocar, mas para servir aos irmãos e aos seus líderes.

Quando Deus instituiu a Páscoa, sua orientação foi que nada fosse deixado do cordeiro que representava o Senhor Jesus. Eles deveriam comer o cordeiro todo, as partes boas e as partes mais duras.

Nosso compromisso com Deus não pode ser parcial; à semelhança de Israel, precisamos aprender a "comer o cordeiro todo", ou seja, a assumir todas as implica­ções do Evangelho, ainda que muitas vezes tenhamos de fazer coisas que não queremos.
Você está disposto a seguir a orientação de Deus? Você realmente deseja seguir a Cristo? 

Haverá mo­mentos em que você terá de renunciar à sua própria vontade, para fazer a vontade de Deus. Se para você obedecê-lo é o que realmente importa, tenho certeza de que Deus encontrará em você um verdadeiro adorador.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

AS MARCAS DE UM ADORADOR - II





"... Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade" - Atos 13:22b.

2- "SEGUNDO O MEU CORAÇÃO"
 
Davi foi achado por Deus como alguém que possuía o coração segundo o Seu. Nele foram encontradas as virtudes, as posturas, os sentimentos, os pensamentos e as motivações que agradavam ao Pai. Seu coração possuía o mesmo formato que o coração de Deus, como se tivesse saído da mesma fôrma, pois ele agia, sentia e pensava segundo os critérios divinos.

Ter o formato do coração de Deus é agir como Ele age, sentir como Ele sente e pensar como Ele pensa. Para termos o coração segundo o coração de Deus precisamos conhecê-Lo, ter intimidade e relacionamen­to com Ele, enfim, precisamos conhecer sua voz.

Paulo, em sua Carta aos Romanos, apela aos irmãos que não se assemelhem ao mundo e seu sistema, mas sejam renovados em sua maneira de pensar. "Não vos amoldeis ao esquema deste mundo, mas sede transformados pela renovação da vossa mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (Rm12:2). O apelo do apóstolo era que a igreja não se conformasse com o mundo, ou seja, que não tomasse a sua forma, seguin­do seus valores e princípios. Afinal, nós estamos neste mundo, mas não pertencemos a ele. Pertencemos ao Reino de Deus!

Podemos afirmar que Davi era um homem segundo o coração de Deus por duas razões básicas: 

1.Tinha um coração quebrantado e estava sem­pre disposto a aprender.
2. Co­nhecia ao Senhor, pois tinha intimidade com Ele.

Se você também deseja ser achado como uma pessoa segundo o coração de Deus, busque conhecê-Lo mais por meio da oração e da leitura da Palavra. Busque intimidade com Deus.  

"O Senhor confia os seus segredos aos que o temem, e os leva a conhecer a sua aliança" (Sl 25:14).

terça-feira, 26 de julho de 2011

MARCAS DE UM ADORADOR - I




"... Achei Davi, filho de Jessé, homem segundo o meu coração, que fará toda a minha vontade" - Atos 13:22b.
 
 A Palavra nos diz que Deus está à procura de verda­deiros adoradores, que saibam adorá-lo em espírito e em verdade. Ao descrever o tipo de adoração que Deus espera receber, João faz uso da expressão Aletheia - ver­dade -, que é o oposto de fictício, fingido ou falso. Possui o sentido de veracidade, realidade, sinceridade, exati­dão, integridade, confiança e propriedade. É assim que Deus anseia ser adorado.

Deus procura pessoas que sinceramente se rendam diante da sua glória, que depositem nele toda a sua confiança, que honrem com integridade o seu nome. Deus procurou e encontrou Davi, um homem segundo o seu coração. Davi trazia consigo as marcas de um verdadeiro adorador, marcas que eu e você deve­mos ter, para que a nossa vida também seja segundo o coração de Deus. Vejamos 3 marcas deste adorador:

1- "HOMEM".

Deus está procurando homens e mulheres de verda­de, pessoas que tenham maturidade, seriedade, com­promisso, responsabilidade, disposição para aprender, que sejam pessoas de palavra. Deus não está à procura de "crianças" imaturas, que se comportam e reagem à vida de forma irresponsável e infantil. Muitos músicos revelam-se totalmente despreparados para o exercício de seu ministério por se comportarem como crianças em Cristo. Normalmente, tais pessoas colocam obstáculos em tudo que lhes é pro­posto e dificultam as relações com as pessoas ao seu redor. Tendem a murmurar sempre, a criticar tudo, nunca se dispõem a servir e criam contendas e divisões den­tro da igreja.

Deus está buscando uma Igreja comprometida, ma­dura, sem mácula, nem ruga, santa e irrepreensível. Se quisermos adorar a Deus em verdade precisamos dei­xar para trás as coisas de menino e alcançar a estatura da varonilidade de Cristo. Precisamos crescer!

Davi era alguém responsável. Certa ocasião, quando o profeta Samuel foi à casa de Jessé, para ungir um de seus filhos como o futuro rei de Israel, Davi esta­va apascentando as ovelhas de seu pai. Ele estava traba­lhando. Eis aqui uma lição prática para todos nós. Precisamos entender que, como homens e mulheres de Deus, somos chamados a andar ao lado das pessoas, a cuidar delas, a conhecer e a tentar suprir as necessida­des da nossa igreja e dos nossos líderes espirituais, em vez de sermos egoístas e irresponsáveis, pensando ape­nas em nós mesmos e no nosso ministério pessoal. Exis­tem muitos que estão preocupados em ter "car­gos" na igreja, quando, na verdade, não fomos chama­dos para ter "cargos", mas, como disse Paulo: a levar as cargas uns dos outros. A nossa maior responsabilidade como cristãos e o nosso maior ministério é levar as cargas das pessoas à nossa volta, é amá-las, animá-las e abençoá-las. Você está disposto a apascentar as ovelhas do Pai?

Em inúmeras situações Davi deu provas de sua responsabilidade, como na ocasião em que seu pai o enviou aos seus irmãos, que estavam no campo de batalha, para saber como estavam. Davi levantou-se cedo, ainda de madrugada, deixou as ovelhas com um guar­da e partiu como seu pai lhe havia ordenado. Ele não deixou suas ovelhas sozinhas, mas chamou uma pessoa para cuidar delas: I Sm 17:20 – Davi então se levantou de madrugada e, deixando as ovelhas com um pastor, pegou tudo e partiu como Jessé lhe havia ordenado. Da mesma forma, precisamos ser mais responsáveis com aquilo que o Senhor nos confiou a fazer.

Houve um momento na vida de Davi em que ele preci­sou enfrentar a fúria de um leão e a força de um urso para defender as ovelhas de seu pai:

I Sm 17:4-35
Um guerreiro chamado Golias, que era de Gate, veio do acampamento filisteu. Tinha dois metros e noventa centímetros de altura.Ele usava um capacete de bronze e vestia uma couraça de escamas de bronze que pesava sessenta quilos, nas pernas usava caneleiras de bronze e tinha um dardo de bronze pendurado nas costas.
A haste de sua lança era parecida com uma lançadeira de tecelão, e sua ponta de ferro pesava sete quilos e duzentos gramas. Seu escudeiro ia à frente dele.
Golias parou e gritou às tropas de Israel: "Por que vocês estão se posicionando para a batalha? Não sou eu um filisteu, e vocês os servos de Saul? Escolham um homem para lutar comigo.Se ele puder lutar e matar-me, nós seremos seus escravos; todavia, se eu o vencer e o matar, vocês serão nossos escravos e nos servirão".
E acrescentou: "Eu desafio hoje as tropas de Israel! Mandem-me um homem para lutar sozinho comigo".
Ao ouvirem as palavras do filisteu, Saul e todos os israelitas ficaram atônitos e apavorados.
Davi era filho de um efrateu, de Belém de Judá, chamado Jessé. Este tinha oito filhos e já era idoso na época de Saul.Os três filhos mais velhos de Jessé tinham ido para a guerra com Saul: Eliabe, o mais velho, Abinadabe, o segundo e Samá, o terceiro.Davi era o caçula. Os três mais velhos seguiram Saul,mas Davi ia ao acampamento de Saul e voltava para apascentar as ovelhas de seu pai, em Belém.
Durante quarenta dias o filisteu aproximava-se, de manhã e de tarde, e tomava posição.Nessa ocasião Jessé disse a seu filho Davi: "Pegue uma arroba de grãos tostados e dez pães e leve-os rapidamente para seus irmãos no acampamento.Leve também estes dez queijos ao comandante da unidade deles. Veja como estão seus irmãos e traga-me alguma garantia de que estão bem.Eles estão com Saul e com todos os homens de Israel no vale de Elá, lutando contra os filisteus".
Levantando-se de madrugada, Davi deixou o rebanho com outro pastor, pegou a carga e partiu, conforme Jessé lhe havia ordenado. Chegou ao acampamento na hora em que, com grito de batalha, o exército estava saindo para suas posições de combate.Israel e os filisteus estavam se posicionando em linha de batalha, frente a frente.Davi deixou o que havia trazido com o responsável pelos suprimentos, correu para a linha de batalha para saber como estavam seus irmãos.
Enquanto conversava com eles, Golias, o guerreiro filisteu de Gate, avançou e lançou seu desafio habitual; e Davi o ouviu.Quando os israelitas viram o homem, todos fugiram com muito medo.
Os israelitas diziam entre si: "Vocês viram aquele homem? Ele veio desafiar Israel. O rei dará grandes riquezas a quem o matar. Também lhe dará sua filha em casamento e isentará de impostos em Israel a família de seu pai".
Davi perguntou aos soldados que estavam ali ao seu lado: "O que receberá o homem que matar esse filisteu e salvar a honra de Israel? Quem é esse filisteu incircunciso para desafiar os exércitos do Deus vivo? "
Repetiram a Davi o que haviam comentado e lhe disseram: "Isto é o que receberá o homem que matá-lo".
Quando Eliabe, o irmão mais velho, ouviu Davi falando com os soldados, ficou muito irritado com ele e perguntou: "Por que você veio até aqui? Com quem deixou aquelas poucas ovelhas no deserto? Sei que você é presunçoso e como seu coração é mau; você veio só para ver a batalha".
E disse Davi: "O que fiz agora? Será que não posso nem mesmo conversar? "
Ele então se virou para outro e perguntou a mesma coisa, e os homens responderam-lhe como antes.
As palavras de Davi chegaram aos ouvidos de Saul, que o mandou chamar.
Davi disse a Saul: "Ninguém deve ficar com o coração abatido por causa desse filisteu; teu servo irá e lutará com ele".
Respondeu Saul: "Você não tem condições de lutar contra este filisteu; você é apenas um rapaz, e ele é um guerreiro desde a mocidade".
Davi, entretanto, disse a Saul: "Teu servo toma conta das ovelhas de seu pai. Quando aparece um leão ou um urso e leva uma ovelha do rebanho,eu vou atrás dele, atinjo-o com golpes e livro a ovelha de sua boca. Quando se vira contra mim, eu o pego pela juba, atinjo-o com golpes até matá-lo.

Por certo, Jessé nunca havia lhe pedido que colocasse em risco sua própria vida em defesa das ovelhas, mas Davi teve essa atitude porque era uma pessoa responsável. Deus procura pessoas assim, que não desistem dos de­safios na primeira dificuldade que surge. Existem aque­les que enxergam dificuldades em tudo e encontram empecilhos para todas as tarefas que lhes são propostas. O que lhes é pedido nunca pode ser feito porque sempre encontram uma desculpa, como: "Não posso carregar a caixa de som hoje", "Não posso participar dos ensaios", "Não posso ajudar a guardar os instrumentos, pois estou com muita pressa" etc. Enfim, tais pessoas têm sempre uma desculpa para não servir e fazer o que precisa ser feito. Deus espera que apre­sentemos os nossos frutos, e não as nossas desculpas.

Davi era um homem de verdade. Ele não era um menino irresponsável. Apenas aqueles que são maduros estão dispostos a assumir responsabilidades e a enfren­tar desafios. Em geral, as pessoas que desistem facil­mente diante das dificuldades nunca conseguem concluir aquilo que iniciam.

Davi enfrentou um gigante. Não só o enfrentou, como também o venceu em nome do Senhor. Golias afrontava as tropas de Israel dizendo: "Mandem-me um homem para lutar sozinho comigo" (I Sm 17:10b). Em outras palavras, o que o gigante filisteu estava perguntando era: "Tem homem aí?".

Há homens no exército de Deus hoje? Existem pes­soas maduras para apascentar as ovelhas do Pai, para cumprir suas tarefas com responsabilidade, com cora­gem para lutar com leões, enfrentar ursos e pelejar com gigantes como Golias? Deus achou Davi. Ele quer achar você também.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

A FUNÇÃO DO ADORADOR II


O LOUVOR É ARMA DE GUERRA: OS ADORADORES SÃO GUERREIROS NA LUTA PARA SALVAR VIDAS (... LOUVANDO A DEUS E CONTANDO COM O FAVOR DE TODO O POVO. E O SENHOR LHES ACRESCENTAVA A CADA DIA OS QUE IAM SENDO SALVOS.)
A música não é um fim em si mesma, mas um meio, um veículo pela qual vamos o adorador alcança seu objetivo: salvar e restaurar vidas.
O louvor tem o poder de resgatar o homem perdido e derrotado; de enchê-lo de esperança; de transformá-lo em uma vida completamente nova, trazendo de volta seus sonhos e expectativas de realizar-se e ser feliz.
Existem alguns músicos que só se preocupam com aspectos técnicos seus instrumentos e sua posição de destaque no ministério, mas, esse não é o o foco do adorador.: seu objetivo são vidas. O que fazer, então? O adorador deve usar o seu talento, suas habilidades para ministrar amor trazendo pessoas à libertação, cura, arrependimento e salvação.
O Adorador usa de compaixão para com as almas - lembrando que dó é sentimento superficial, compaixão é amor sacrificial.
(Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doenças e enfermidades. Vendo as multidões, compadeceu-se delas, porque andavam atribuladas e abatidas, como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: Na verdade,a colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos; rogai ao Senhor da colheita para que mande trabalhadores para sua colheita. Mt.9:35-38)
(Ao desembarcar, ele viu uma grande multidão, teve compaixão dela e curou os enfermos. Ao cair da tarde, os discípulos aproximaram-se dele, dizendo: O lugar é deserto, e a hora já está avançada; manda embora as multidões, para que possam ir aos povoados comprar algo para comer. Jesus, porém lhes disse: Eles precisam ir embora; vós mesmos daí-lhes de comer. Mateus 14:14-16).
Só pode sentir compaixão que se identifica com as pessoas. JESUS se identificou e identifica-se com todos nós porque nos ama.
Quando temos compaixão, amor, desfrutamos de paz alegria e vitórias porque somos cheios de Deus (entusiasmo) - TEMOS A PRESENÇA DE DEUS ( ... os levitas cantores, todos eles, isto é, Asafe, Hemã, Jedutum e seus filhos e parentes, vestidos de linho fino, com címbalos, alaúdes e harpas, também estavam em pé ao lado oriental do altar, e juntamente com eles cento e vinte sacerdotes, que tocavam as trombetas; ... de modo que os sacerdotes não conseguiam permanecer em pé para ministrar por causa da nuvem, porque a glória do Senhor encheu o templo de Deus. II Cr.5:12;14)
Quando o Adorador ministra, sua função perante a congregação é levar a igreja à presença de Deus. Note que o versículo fala que o povo louvava em uníssono (em uma só voz), estavam todos de acordo, ligados, conectados, dirigidos no mesmo propósito (adorar), cultuar, estar na presença de Deus.
Quando isso acontece, Deus opera na unção e no poder de seu Espírito Santo (unidade); e quando Deus opera, os milagres acontecem.
Isto não quer dizer que não deve haver um planejamento para o momento de louvor na igreja.
Como já foi dito, há a necessidade da escolha do repertório, dos ensaios, etc.
O adorador é organizado porque é uma pessoa diferente que faz a diferença, ou seja, toda vez que se junta com o ministério para conduzir a igreja à adoração, busca comunhão (= ação comum). Se existe comunhão dentro do ministério, a congregação é atingida em cheio e a música se torna o elo da unidade. Ela sobe como um cheiro suave diante do Senhor, e o Senhor desce para habitar no meio desses louvores, então Sua casa é cheia de sua Glória. Se os sacerdotes não puderam ficar em pé, ficará alguma enfermidade, alguma dor, alguma tristeza no meio do povo? De maneira nenhuma! Sua presença se torna real! Nosso Pai trabalha até hoje!!!!!!
Por isso, o adorador se prepara, se habilitar para fazer o melhor e alcançar o maior propósito = alcançar vidas (Cantai-lhe um cântico novo; tocai com habilidade e alegria. Salmo 33:3).
Yatab em hebraico é tocar bem, e seu significado se amplia para “fazer algo bonito, bem feito, agradável de maneira completa e detalhada”.
A preparação a capacitação musical não atrapalha o fluir do espírito, ao contrário, a Bíblia nos mostra que havia muita preparação e em meio a esta ordem o Senhor se movia de uma maneira extraordinária (II Crônicas 20).
Veja esta particularidade do adorador: ele é extremamente social e sociável. Para que possa conduzir outras pessoas à presença de Deus, deve conhece-las e ser um ministro em quem as pessoas possam confiar – ou seja, ser um referencial. Esse é o modelo do verdadeiro adorador, de um bom pastor. Jesus declarou: Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem – João 10: 14.
O adorador não foi chamado para dar um concerto ou fazer um show; ele foi chamado para dar às pessoas o que Deus quer (os ministros devem entender que não estão em suas posições para dar entretenimento ou animar o culto).
DEUS NÃO ESTÁ INTERESSADO EM ENTRETER O POVO, MAS SIM EM REALIZAR UMA OBRA EM CADA CORAÇÃO.

A responsabilidade do adorador é combater o inferno, salvar vidas e trazer o céu a terra!